quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A Ambiguidade de Darwin


A AMBIGUIDADE DE DARWIN

“Há uma grandeza nessa visão da vida, com seus vários poderes, tendo ela sido lançada como o sopro da vida originalmente pelo Criador em poucas formas ou uma; e que, enquanto este planeta vinha orbitando de acordo com a lei da gravidade estabelecida, a partir de um início tão simples, inúmeras formas, cada vez mais belas e maravilhosas foram, e continuam evoluindo.

Pela extrema dificuldade, ou uma quase impossibilidade, de conceber este universo imenso e maravilhoso, incluindo o homem com sua capacidade de examinar o passado tão distante e o futuro tão longínquo, como resultado de uma oportunidade ou necessidade cegas. Quando medito dessa maneira, sinto-me atraído a observar a Primeira Causa como tendo uma mente inteligente em algum grau análoga a essa dos homens; e mereço ser chamado de Teísta.”

A Linguagem de Deus
Francis Collins



quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Qual a relevância do ateísmo?


QUAL A RELEVÂNCIA DO ATEÍSMO?

Ateus são ferozes na crítica das religiões e em especial do Cristianismo já de muito tempo. Todavia, há uma pergunta, imagino eu, que 99,9% dos ateus no planeta não possuem a capacidade de responder:

De maneira rápida e concreta, descreva um grande benefício gerado ou criado pelo ateísmo que culminou, na realidade, em algo bom e benéfico para a humanidade em geral?

Pense em coisas como a roda, a eletricidade, o motor, a lâmpada, a penicilina, o telégrafo ou mesmo o mapeamento do genoma humano.

Quais foram os reais benefícios do ateísmo para a humanidade?

Carlos Carvalho

30 de novembro de 2017

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

MENTIRAS Desrespeitosas contadas por ateus


MENTIRAS desrespeitosas contadas por ateus

Esta é a imagem de um post na página de uma rede social do grupo ATEA - Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, com a data de 23 de outubro. Obteve mais de mil e trezentos likes e foi compartilhado por 185 pessoas até o momento deste artigo. Ainda continha duas frases com este teor: “deuses não ajudam pessoas. Pessoas ajudam pessoas.”

É espantoso o grau de desrespeito com as pessoas que sofrem tragédias como essa em defesa da vida humana e lamentável o tamanho da insensatez e idiotice apresentadas por aqueles que querem nos convencer que são inteligentes por não aceitarem a existência de Deus ou dos postulados da fé cristã.

Sequer fizeram o dever de casa, tampouco pesquisaram um pouco mais nos sites de notícias ou educacionais a fim de conhecerem um pouco da vida desta heroína brasileira que salvou várias crianças. A professora Heley foi uma das 11 vítimas da tragédia da creche Gente Inocente em Janaúba, Minas Gerais.

Em ato heroico, mesmo em chamas, Heley se esforçou para tirar as crianças de uma sala de aula tomada pelo fogo e, segundo as investigações, ainda confrontou o vigia que começou o incêndio. A pedagoga só parou quando caiu inconsciente no chão da escola. Não fosse por isso, as testemunhas, a polícia, e os bombeiros dizem que o número de crianças mortas seria maior.

O que também esse grupo de ateus ignorantes não “descobriram” é que a professora Heley era uma cristã católica fiel e devota em sua vida religiosa, e, segundo todos os que a conheciam, seu marido e parentes, não há uma dúvida sequer dessa devoção que a professora possuía.

O que dizer de gente assim?

Carlos Carvalho
Outubro de 2017

Leiam algumas verdades sobre a heroína Heley Abreu:

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/10/14/interna_gerais,908486/professora-morta-em-janauba-era-devota-de-nossa-senhora-aparecida.shtml


https://novaescola.org.br/conteudo/7029/acima-de-tudo-professora-essa-era-heley-a-heroina-morta-na-tragedia-de-janauba-mg

Esta deve ser a imagem:


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O que está errado com nesta imagem?


O que está ERRADO nesta imagem postada por um jovem ateu?

O Pensador (francês: Le Penseur) é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.

As esculturas de Rodin causaram rejeição do público em praticamente todas as primeiras exposições. O reconhecimento só começou a se tornar palpável a partir de 1.900, ou seja, 36 anos depois que ele exibiu pela primeira vez uma obra no Salon de Paris. A falta de reconhecimento fez com que o escultor tivesse um colapso nervoso e procurasse um monastério para se recuperar. Aliás, foi um padre amigo que convenceu o escultor a esquecer a vocação religiosa e se dedicasse àquilo que ele tinha mais talento: a escultura.

Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema.

Portanto, August Rodin (1840-1917), era um cristão católico, jamais foi contrário à fé religiosa, é uma obra cristã e essa arte que tenta mostrar uma oposição entre o pensamento e a fé não representa NADA. É um tremendo contrassenso e de péssimo mau gosto, porém, típico de pessoas que não têm o mínimo de conhecimento histórico e possuem uma profunda insensatez mental. E o pior, consideram-se seres inteligentes e de grande sabedoria.

Carlos Carvalho

22 de outubro de 2017

domingo, 22 de outubro de 2017

DEUS e os ateus



DEUS e os que não creem

O escritor da carta aos hebreus declarou:

Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
Hebreus 11:6 (NVI)

Quando esta passagem foi escrita não existiam ateus como os conhecemos hoje, e os cristãos é que eram chamados de ateus por serem monoteístas e acreditarem num único Senhor, a saber, Jesus Cristo. Neste texto reside a grande questão da existência e da convicção sobre a sua pessoa. Nesta sentença está o ponto chave para toda a compreensão sobre o Eterno e a relação dos ateus ou incrédulos com Ele.

A Escritura não possui a palavra “ateu”, mas palavras cognatas, como “infiel” e “incrédulo”, possuindo o mesmo significado de ateu: aquele que não tem fé ou o que não acredita. O texto acima nos fornece as bases para nosso entendimento do porquê Deus não se apresenta aos homens e não dá provas contundentes de sua existência, como tanto ouvimos alguns ateus bravejarem contra nós.

Se é fato que Deus só se apresenta àqueles e aquelas que demonstram fé em sua existência, Deus, em sua liberdade, encerrou questão sobre sua existência, circunscrevendo os limites para a “prova final” através do elemento fé. A fé, neste caso, deixa de ser uma mera aceitação daquilo que a inteligência rejeita, mas torna-se a lógica e a razão próprias que subjazem no cerne da “prova”. Não é sem razão que a fé é definida como sendo a “prova” no versículo primeiro do mesmo capítulo do texto acima.

Portanto, assim como Deus não é um ser visível, pois não é dessa classe de existência a qual pertencemos, tampouco um item da matéria que pode ser analisado em laboratório, torna-se um ser inobservável, restando somente que as evidência de sua existência a serem aceitas pelos seres humanos, serão mediante os dois aspectos do pensamento: a observação da natureza criada (Salmo 19:1-4), e pela fé (Hebreus 11:1) que é dada como presente aos que a aceitam.

Os ateus ou os incrédulos jamais verão a Deus, jamais terão provas ou verão as evidências de sua existência, e nem Deus se revelará a eles pelo simples fato que rejeitaram a possibilidade de acreditar. Nenhum ateu, homem ou mulher, terão a condição de verificar as evidências que demonstram a obra de Deus no mundo, a não ser que abandonem a incredulidade. A racionalidade da fé é o único caminho, pois Deus não se vê ou se prova, Deus se relaciona e se experimenta. Ele escolheu e determinou que as coisas fossem assim, não cabe a nós e a nenhum ateu ou incrédulo questionar seu modus operandi. Este é o seu modus tollendo ponens[1].

Carlos Carvalho
12 de outubro de 2017



[1] Modus tollendo ponens. Um silogismo disjuntivo que se caracteriza por uma forma de argumento simples, válido e consiste de uma afirmação lógica e verdadeira.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Pensando sobre os agnósticos...


PENSANDO SOBRE OS AGNÓSTICOS

O agnosticismo tem como máxima, ao menos em meu entendimento, o não saber se Deus existe ou não, não têm a certeza dessa afirmação, e, por isso, não poderiam nem podem tecer conceitos ou conteúdos sobre o tema. Preferem não se enveredar por este caminho.

O agnosticismo, portanto, se torna uma crença na dúvida, e nela sustenta seu argumento. Porém, tomar a posição do meio, neste caso específico, não é um sinal de inteligência, mas de ignorância. Agnósticos são ignorantes acerca do conhecimento de Deus.

Tal qual os ateus, os agnósticos não possuem conhecimento sobre Deus e se assemelham àqueles. Isso porque os ateus, ao declararem que não acreditam na existência divina, o fazem não por métodos empíricos ou científicos, mas pelo fato de não terem as “evidências” para a sua comprovação, por isso, são ignorantes dos fatos e das evidências que testificam a existência do Ser divino. 

Agnósticos ou ateus estão no mesmo barco e indo na mesma direção. Talvez, a maior diferença entre ambos é que um é mais educado do que o outro quando estão se relacionando com as pessoas.


Carlos Carvalho

11 de agosto de 2017

sábado, 10 de junho de 2017

ADMIRAÇÃO MAIOR PELO CRIADOR



Não há dúvida de que muitos leitores raciocinaram por si mesmos ou aprenderam, em vários cenários religiosos, que a beleza gloriosa de uma flor ou o voo de uma águia só podem existir como consequência de uma inteligência sobrenatural que apreciava a complexidade, a diversidade e a beleza.

Agora, porém, que os mecanismos moleculares, as trilhas genéticas e a seleção natural estão sendo apresentados para explicar isso tudo, talvez você fique tentado a gritar: "Basta! Suas explicações naturalistas estão tirando todo o mistério divino do mundo!".

Não tenha receio; ainda há muito de mistério divino. Muitos que levaram em conta todas as evidências espirituais e científicas ainda veem a mão criativa e condutora de Deus trabalhando.

Para mim, não há uma só partícula de decepção ou desilusão nessas descobertas sobre a natureza da vida — muito pelo contrário! Como a vida se revela maravilhosa e complexa! Quão profundamente satisfatória é a elegância digital do DNA! Quanto apelo sublime, estético e artístico existe em tudo o que compõe as criaturas vivas, do ribossomo que traduz o DNA em proteína à metamorfose da lagarta em borboleta, passando pela sensacional plumagem do pavão atraindo sua companheira!

A evolução, como mecanismo (no sentido das pequenas transformações e adaptações das espécies), pode e deve ser real. No entanto, não nos diz nada acerca da natureza de seu criador. Para quem acredita em Deus, agora existem motivos para ter mais, e não menos, admiração.


Francis Collins
A Linguagem de Deus

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O Argumento de Leibniz - Final


O Argumento de Leibniz - final




Alternativa ateísta: “O universo existe necessariamente!”



O que os ateístas podem fazer a esta altura? Eles têm a seu dispor uma alternativa mais radical. Podem voltar atrás, retirar sua objeção à peneira premissa t dizer, em vez disso que, sim, o universo tem sim uma explicação para existir Mas que essa explicação e a seguinte:



O universo existe por uma necessidade de sua própria natureza.



Para eles, o universo serviria como uma espécie de substituto de Deus que existe necessariamente. Ora, esse seria um passo muito radical para eles, e de fato não consigo me lembrar de nenhum defensor do ateísmo que tenha adotado essa linha de raciocínio. Há alguns anos, em uma conferência no Santa Barbara City College sobre a filosofia do tempo, cheguei a pensar que o professor Adolf Grunbaum, um beligerante ateu e filósofo da ciência da Universidade de Pittsburgh, estava flertando com essa ideia. Mas quando levantei a questão sobre se ele pensava que o universo existia necessariamente, ele ficou positivamente indignado com a minha sugestão.


"Claro que não”, vociferou ele e prosseguiu, dando seqüência à alegação de que o universo apenas existe sem qualquer explicação. A razão pela qual os ateístas não parecem ansiosos para abraçar essa alternativa é clara. Quando olhamos para o universo, vemos que nenhuma das coisas que o compõem, sejam as estrelas, os planetas, as galáxias, a poeira cósmica, a radiação ou o que quer que seja parece existir necessariamente. Todas essas coisas poderiam deixar de existir; na realidade, em algum momento do passado, quando o universo era muito denso, nenhuma delas existia.


Mas pode ser que alguém diga: “E quanto à matéria da qual essas coisas são feitas? Talvez a matéria exista necessariamente, e todas essas coisas sejam apenas configurações diferentes de matéria. O problema com essa possibilidade é que, de acordo com o modelo padrão da física subatômica, a própria matéria é composta por minúsculas partículas fundamentais que não podem continuar a ser decompostas. O universo é apenas um conjunto dessas partículas arranjadas de diferentes maneiras. Mas agora surge a seguinte questão: Não poderia ter existido um conjunto diferente dessas partículas fundamentais em vez desse que temos? Cada uma dessas partículas existe necessariamente?




 



Observe bem o que os ateístas não podem dizer a respeito disso. Eles não podem dizer que as partículas subatômicas elementares são meras configurações da matéria e que poderiam ter sido diferentes do que são, mas que a matéria de que elas são compostas existe necessariamente. Eles não podem dizer isso, pois as partículas subatômicas elementares não são compostas de nada! Elas são apenas unidades básicas de matéria. Assim, se uma partícula específica não existir, a matéria não existe.


Parece evidente que um conjunto diferente de partículas elementares poderia ter existido em vez desse que existe. Mas se fosse esse o caso, então teria existido um universo diferente. Para entender esse ponto, pense em sua escrivaninha. Poderia ela ter sido feito de gelo? Note bem que não estou perguntando se você poderia ter tido uma escrivaninha de gelo em lugar da sua escrivaninha de madeira, que fosse do mesmo formato e tamanho. Antes estou perguntando se a sua própria escrivaninha, essa que é feita de madeira, se essa mesma escrivaninha poderia ter sido feita de gelo. A resposta obviamente é não. Se fosse feita de gelo seria uma escrivaninha diferente e não a mesma que você tem.


Do mesmo modo, um universo composto de diferentes partículas subatômicas, ainda que elas fossem arranjadas de forma idêntica nesse universo, seria um universo diferente. Segue-se, portanto, que o universo não existe por uma necessidade de sua própria natureza.


Ora, alguém poderia fazer uma objeção, dizendo que o corpo humano continua idêntico com o passar do tempo, a despeito de haver uma troca completa do material de seus constituintes por novos constituintes. Afirma-se que a cada sete anos a matéria que compõe nosso corpo é quase que completamente reciclada. Ainda assim, meu corpo é idêntico ao corpo que eu tinha antes. Por analogia, alguém poderia dizer que vários possíveis universos poderiam ser idênticos muito embora fossem compostos de diferentes conjuntos de partículas subatômicas.


A falta de analogia crucial, entretanto, é que a diferença entre possíveis universos não é absolutamente alguma espécie de mudança, pois não existe um sujeito que subsista e que vá passando por mudanças intrínsecas de um estado para outro. Logo, universos feitos de partículas diferentes não são como as fases diferentes pelas quais passa o meu corpo. Antes, são como dois corpos que não possuem qualquer conexão um com o outro, absolutamente.


Ninguém pensa que cada partícula subatômica do universo exista por uma necessidade de sua própria natureza. Segue-se que o universo, composto de tais partículas, também não existe por uma necessidade de sua própria natureza. Note que o caso permanece o mesmo quer estejamos pensando no universo como sendo em si um objeto (assim como uma estátua de mármore não é idêntica a outra estátua feita de mármore diferente) ou pensando nele como sendo um conjunto ou grupo (assim como um bando de pássaros não é idêntico a outro bando composto de pássaros diferentes), ou mesmo como sendo absolutamente nada além das partículas em si.


Minha tese de que o universo não existe necessariamente fica ainda mais óbvia quando pensamos que parece ser inteiramente possível que os elementos fundamentais que constituem a natureza poderiam ter sido substâncias inteiramente diferentes as partículas subatômicas que hoje temos. Tal universo se caracterizaria por leis da natureza diferentes. Ainda que tomemos nossas leis da natureza como algo logicamente necessário, ainda assim é possível que existissem diferentes leis por causa das substancias dotadas de propriedades e capacidades diferentes das nossas partículas subatômicas poderiam ter existido. Nesse caso estaríamos claramente lidando com outro tipo inteiramente diferente de universo.


Portanto, os defensores do ateísmo não foram tão ousados a ponto de negar a segunda premissa e dizer que o universo existe necessariamente. Como a primeira premissa, a segunda premissa também parece ser verdadeira em termos de plausibilidade.



Conclusão



Dada a verdade dessas três premissas, não há como escarparmos da seguinte conclusão lógica: Deus é a explicação da existência do universo. Além disso, o argumento implica que Deus é não causado, uma mente não encarnada em um corpo, que transcende o universo físico e até mesmo o tempo e o espaço, e que existe necessariamente. Tal conclusão é assombrosa! Leibniz expandiu nossas mentes muito além das questões mundanas da vida cotidiana.



Willian Lane Graig
2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Religião & Ciência


Religião & Ciência



"Nunca poderá haver um real antagonismo entre religião e ciência, porque uma é o complemento da outra.


A religião e a ciência natural estão lutando juntas numa cruzada sem trégua contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição, e, assim, a favor de Deus!.


Deus é um matemático de altíssima categoria, que usou matemática avançada para construir o universo".



Max Planck

Físico alemão. É considerado o pai da física quântica e um dos físicos mais importantes do século XX. Planck foi laureado com o Nobel de Física de 1918, por suas contribuições na área da física quântica.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

OArgumento de Leibniz 3


O Argumento de Leibniz 3



Segunda Premissa

Se o universo tem uma explicação para existir essa explicação é Deus.

Os defensores do ateísmo concordam com a segunda premissa E quanto à segunda premissa, que afirma que se explicação para existir essa explicação é Deus? Em termos plausíveis, ela é mais verdadeira ou falsa?

O que mais causa estranheza para os defensores do ateísmo a essa altura é que a segunda premissa é logicamente equivalente à típica resposta ateísta ao argumento de Leibniz. Dois enunciados são logicamente equivalentes se for impossível um deles ser verdadeiro e o outro falso. Ou ambos se sustentam ou ambos caem por terra. Então, o que um ateísta quase sempre diz em resposta ao argumento de Leibniz? Como acabamos de ver, ele tipicamente afirma o seguinte

  1. Se o ateísmo é verdadeiro, o universo não tem uma explicação para existir.

Essa é precisamente a resposta dos ateístas à primeira premissa. Para eles o universo apenas existe de forma inexplicável. Mas isso equivale logicamente a dizer:



  1. Se o universo tem uma explicação para existir, então o ateísmo não é verdadeiro.

Portanto, não se pode afirmar A e negar B.  Mas B é praticamente um sinônimo da segunda premissa! (Compare os dois enunciados). Assim, ao dizer em resposta à primeira premissa que, dado o ateísmo, o universo não tem explicação, os ateístas estão implicitamente admitindo a segunda premissa, ou seja, se o universo tem uma explicação para existir, então Deus existe.

Outro argumento em favor da segunda premissa: “A causa do universo: um objeto abstrato ou uma mente sem corpo físico?”

Além disso, a segunda premissa é muito plausível em seus próprios termos. Pense no que é o universo: toda realidade tempo-espaço, inclusive toda matéria e energia. Segue-se que se o universo tem uma causa de existência, essa causa deve ser um ser não físico, imaterial.

Ora, existem somente duas coisas que se encaixam nessa descrição: um objeto abstrato, como um número, ou uma mente sem corpo físico. Porém, objetos abstratos não podem ser causa de nada. Isso faz parte do que significa ser abstrato. O número 7, por exemplo, não pode causar nenhum efeito. Logo, a causa da existência do universo deve ser uma mente transcendente, e é isso que os cristãos e n t e n d e m por Deus.

Espero que esteja começando a captar a força do argumento de Leibniz. Se bem-sucedido, este argumento prova a existência de um Criador pessoal do universo, um Criador necessário, não causado acima do tempo e do espaço e imaterial. Não estou me referindo a alguma entidade mal concebida, como um ser extraterrestre, mas de um ser ultramundano e que possui as muitas propriedades tradicionais de Deus. Isso é verdadeiramente fascinante!


Alternativa ateísta: “O universo existe necessariamente!”

(Continua...)